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Seus dados estão seguros na internet?

VV

Atualizado: 19 de abr. de 2022

A internet é uma poderosa ferramenta quando se trata para o trabalho humanitário em momentos de crises. Principalmente quando se fala de identidade digital. Mas é preciso ficar atento aos contrapontos dessa tecnologia.


Alguma vez na sua vida você leu algum desses termos de uso ou de privacidade dos aplicativos?


"A privacidade digital é a habilidade de uma pessoa em controlar a exposição e a disponibilidade de informações na internet, através dos sites de compartilhamento e redes sociais."



Essa é uma das definições pra privacidade na Internet. Mas será que a gente tem mesmo essa habilidade? No mundo de hoje, é quase essencial estar conectado.


(meme do choque de cultura: "tá todo mundo conectado aqui ó")


E, pelo menos em tese, somos muito preocupados com nossa privacidade. No Brasil, 90% dos jovens dizem se preocupar com a privacidade. Estamos acima da média mundial.


Mas, ao mesmo tempo, praticamente todo mundo tem um smartphone. Tem Twitter, Instagram, Facebook ou uma conta no gmail. Usamos os aplicativos de transporte. De fotos, de paquera, de comida. Isso faz com que essas empresas dominem nossos dados pessoais. São conversas, e-mails, contas de banco, interesses, endereços, trajetos, viagens, pedidos, compras, enfim... tudo.


Em nome dessas facilidades do mundo contemporâneo, a gente tá entregando desde nosso patrimônio até os nossos pensamentos para algumas empresas.

E como elas usam isso? Vendendo os dados. Pois é. E você concorda com isso? Talvez não. Mas já concordou. A partir do momento em que a gente se inscreve pra usar esses serviços e dá aquele clique nos "termos de uso".


E se aproveitando que muita gente nunca leu uma letra desses contratos, e efetivamente não se importa tanto na prática com o destino dos dados que a gente joga na web, essas redes começaram a fazer coisas piores.


O Facebook por exemplo é acusado de utilizar até nossas conversas pessoais pra criar perfis psicológicos de massa e vender anúncios que nos manipulam. Sim. Esse foi o escândalo da Cambridge Analytica, que mostrou que os dados do Facebook são usados pra manipular as pessoas nos períodos eleitorais, além de outras coisas. Esse foi o caso que mostrou que nossos dados já não tem mais controle.


Outro exemplo: sabe quando você tá conversando com sua amiga na sala sobre pedir pizza e logo depois aparece um anúncio de pizza nas suas redes? O seu celular está te escutando. E isso não é teoria da conspiração.


Com tantas revelações do tipo, a União Europeia aprovou no fim de maio o GDPR, a Regulação Geral de Proteção de Dados.


Mas aqui entre nós... A nova regulamentação de dados fez com que todos os sites, aplicativos e redes sociais tivessem que se adaptar às novas regras, o que gerou uma enxurrada de e-mails pros usuários, com dezenas de novos termos de uso e privacidade a serem lidos. E aceitos. Mas será que alguém leu?


Ignorar os Termos de Uso e sair clicando em "Aceitar" é como assinar um contrato sem ler a letra miúda. Na verdade, é assinar o contrato sem nem OLHAR o tal contrato.


Confessa aí: você já fez isso?




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